quarta-feira, 10 de junho de 2009

Pacaja a Marabá 420 km











Saímos de Pacaja debaixo de chuva e tudo alagado, passamos por Novo Repartimento e optamos em desviar passando pela usina de Tucurui, 150 km a mais, pois a estrada direto ate Marabá esta muito ruim, com muitos buracos, acho que iria demora muito, paramos para tirar foto do vertedouro, que estava soltando muita água, ficamos bem ao lado daquela nuvem de água, almoçamos em Breu Branco e seguimos para Marabá, daqui para frente é só asfalto ate Curitiba.

Uruara a Pacaja 430 km







Continuamos por estradas ruins, buracos e com lama lisa, sem problemas, pudemos observar o desmatamento e muitas serrarias abandonadas ao longo deste trecho, montanhas de serragens das madeiras cortadas, uma devastação realmente, algumas cidades alagadas, pontes caídas.em Altamira chegamos na ponte que havíamos sido levada pela chuva, como vimos no Jornal Nacional, balela, era reportagem para pedir dinheiro ao governo, algumas quadra acima tinha outra ponte onde passamos numa boa, pode!!!!!Aprontei mais uma, o pessoal estava preocupado de minha hélice quebrar e furar o radiador, pegamos duas pets de 2 litros com água e quando estávamos em uma pequena descida e o Nestor encostou atras de mim, soltamos a água dentro do carro que vazou por um tampão no assoalho, logo o Nestor e o Cláudio viram e pelo radio gritaram pare que parássemos, pois estava vazando muita água por baixo do carro, quando paramos e eles desceram eu falei pelo radio, não se preocupe, é o Gerson lavando o pé, rsrsrsrs, acho que ficaram putos, ninguém falou nada... rsrsrsrs

Santarém a Uruara




Saímos por volta de 10 hrs, e tive um problema com o rolamento da polia da hélice, não conseguimos consertar e fomos assim mesmo , ele veio a quebrar próximo de Marabá, quase 1200 km depoiseste dia foi tranqüilo e com chuva fina e estrada lisa, encontramos em Ruropolis mais uma expedição com uns 6 carros, seguindo para Cuiabá, eles estavam alguns dias a nossa frente e conseguimos alcança-los neste dia, foi esta equipe que fez a ponte que tivemos que reparar, durante o dia cruzamos com uma turma de Sorocaba, da Torque 4 com uns 8 carros eu acho, iniciando a aventura, pernoitamos na cidade de Uruara com 400 km rodados, muito buracos.Neste dia eu e o Gerson demos um susto na turma, estávamos andando na frente e já era noite, começamos falando pelo radio que este trecho era perigoso para assalto, adiantamos um pouco a frente e nos escondemos em uma pequena saída, que tinha muita lama, quase atolei, apagamos os faróis e deixamos eles passar, quando eles pararam para o famoso xixi, paramos atras e soltamos as bombinha, depois ligamos os faróis e fomos em cima deles, foi uma gritaria no radio, --vamos embora , vamos embora, rápido...rsrsrsr... Seu René entrou rápido no carro e se sujou todo de barro, me deu a maior bronca, rsrsrsrsrsUma placa de quilometragem bem legal, Curitiba a 4330 km, showBati uma foto deste veiculo 6x6 para desatolar caminhões

Manaus a Santarém







Saimos de Manaus correndo, pois conseguimos um barco que estava de saida, que por sinal era novinho, tinha sido fretado pela comitiva do Principe Charles em sua visita a Manaus, deu um trabalho enorme colocar os carros no barco, tivemos que deixar os pneus com 8 libras e tirar os bagageiros das land, para dar alturar de entrar no barco, os carros ficaram no meio das redes dos passageiros, e nos ficamos em 3 camarotes com beliches e banheiroDeixei o GPS ligado, o Barco viajou a uma velocidade de 29 km/h, foram quase 1000 km ate Santarém e 26 horas de viagem, bem rápido, as outras balsas demoram em media 5 dias, demos muita sorte.Paramos em um posto fiscal no rio Amazonas, dizem que para sair da Amazônia de barco o único caminho é esse, e tem de parar neste posto fiscal na cidade de Obidos, onde a água já estava subindo muito e entrando pelo pátio de desembarque, neste posto fiscal eles revistam tudo, cargas, malas, carros, atrás de drogas e fiscalizando as mercadorias, deu tudo certo.Dormimos em Santarém e comemos um ótimo peixe no restaurante RayanaTroquei as pastilhas de freio traseira na oficina do Chico, paranaense, e seguimos para Uruara

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Décimo terceiro dia. 22.04.09
















Acordamos cedo e arrumamos tudo ansiosos para atingir o objetivo..."chegar em Manaus por estrada".
A balsa ainda não estava funcionando então ficamos esperando. Notamos que as crianças do local vinham até a beira do rio para tomar banho e escovar os dentes. Todos brincando e comentando a respeto dos botos. Perguntamos a respeito e falaram que conseguiam chamar os botos até a beira. Pegaram um chinelo havaianas e começaram a bater na água. Não demorou muito para os botos aparecerem. Muito lindo!!! pareciam interagir com as crianças. Uma delas chegou quase a beijar um deles!!!!
O pessoal local comentou que os próximos km seriam os piores da rodovia, onde havia um atoleiro de uns 2 km de comprimento. Show!!!!! É pra isso que nós viemos!!!!!
Foram os piores atoleiros de toda espedição.
Em um deles o Nestor atolou a Land que ficou de lado(quase tombando). Tivew que ir para fora para fazer contrapeso! Muito show!!!!
A galera se deliciou com o barro!!!!!Muito legal!!!
Após isso andamos alguns km até encontrar o batalhão do exército que está tratando de asfaltar a rodovia.
Ahhh....um detalhe....estavamos sem água....mas ao encontrar a sede do exército, pedimos um pouco d'água. Fomos muito bem recebidos por eles. A estrutura deles é muito boa...
Tocamos viagem até chegar em Castanho, onde fomos almoçar.
Seguimos os últimos 100 km já asfaltados até chegar na balsa que leva a Manaus.
Ao longo do percurso passamos por lugares alagados onde só apareciam os telhados das casas.
Pegamos a balsa e passamos exatamente na junção dos rios Negro e Solimões...Muito bonito.
O percurso dura uns 50 minutos e nesse tempo fomos entrevistados por um jornal local de Manaus...
Chegando em Manaus fomos atrás de um hotel...o gps copmeçou a dar pau e nos perdemos na cidade....que é bem grande por sinal!!!!
Encontramos o caminho e chegamos até o Hotel Tropical de Manaus...muito show!!!
Até que enfim, após 3 dias tomariamos um banho descente!!!!!
Tomamos um banho de piscina e fomos dormir.

E mais fotos do décimo segundo dia.











Mais fotos do décimo segundo dia.
















Décimo segundo dia. 21.04.09 Dia cheio de surpresas.
















Amigos, o que vou relatar agora é muito sério....
Sei que vieram comentando nos últimos dias a respeito de onças e tal. Mas isso é muito sério mesmo.
Bom...Acordei cedo e ninguém havia saído de suas barracas, a não ser o tio Renê que tinha dormido na rede. Escutei um barulho forte de algo caíndo ou se atirando no rio....fiquei quieto por um estante e logo escutei outro barulho dentro d'água. Comecei a perguntar para o Wolney se ele tinha escutado...e ele confirmou e logo o Nestor também respondeu de dentro de sua barraca que havia escutado. Bom, todos acordamos e começamos a levantar o acampamento.
Foi quando o Nestor me chamou para ver uma coisa.........na frente de sua Land o barro estava bem mole e notei que tinham marcas de pata de algum bixo....ele olhou pra mim e perguntou..."será que é de onça?"
Comecei a rir achando que alguém do grupo tinha feito isso para nos assustar. Porém quando o Nestor me mostrou as marcas de pata no capô da Land...observei bem e notei que estava muito perfeito para ter sido alguém...
Chamamos o Gerson para dar sua opinião....e para nossa surpresa.....eram marcas de pata de onça sim!!!!! e das grandes!!!!!!!!
Para terem uma noção do tomanho da marca, juntem seus indicadores e polegares formando um circulo. Afastem uns 4 cm as mãos. Este é o tamanho da pata!!!!!!
Pois é galera...recebemos a ilustre visita de uma onça!!!!E o barulho que escutamos provavelmente foi ela se atirando no rio...
Sustos a parte, seguimos caminho pois ainda temos bastante chão pela frente.
Encontramos os catarina (pessoal que faz a manutenção das torres por aqueles lados) Que nos avisaram de uma ponte em péssimo estado...mas que com geito nós passariamos.
Bom, quando chegamos na tal ponte, estava chuvendo muito e ela simplismente estava cóm um baita caimento para um lado, ou seja, se passassemos naquelas condições, provavelmento so jipes escorregariam e cairiam no rio.
Pensa daqui, faz de lá...e aos poucos fomos chegando em um senso comum afim de passar tal obstáculo. Acabamos puxando com o guincho, duas toras que estavam ao lado da ponte e colocando no lado em que a ponte estava caída retomando o nível dela.
Colocamos cintas com catracas para firmar as toras, cabo de aço... e carro por carro foi passando. Chegamos a descarregar os carro para aliviar o peso. Foi muito legal!!!! Afinal foi para isso que viemos!!!!!
Ao todo ficamos 4 horas em função desta ponte. Por isso tivemos que tocar até a noite para chegarmos a um vilarejo onde havia uma balsa.
Ao longo do percurso encontramos carros abandonados.
Antes de chegar no vilarejo, notamos que o asfalto ficou um tapete e mais largo...Alguns dizem ser uma pista de pouso....vai saber...
Acabamos ficando pelo vilarejo, pois a balsa já não operava naquele horário.
O pessoal local nos cedeu um tipo de salão coberto por palhas de buriti para pernoitarmos.
Fizeram até janta pra nós!!!!muito receptivos.
Lá conhecemos um senhor que vive umas tres horas de barco rio acima fazem quatro anos...
muito legal...escutamos algumas históriase fomos dormir....
Um pequeno detalhe...estavamos quase sem água.....